Pages

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Apelo Importante!!!

Nossa amiga Renata Pauli estudante de medicina, fez um apelo muito importante sobre animais de estimação, resolvemos dar uma força na divulgada pois seria legal o pessoal que tem ou prentende ter algum animal de estimação se conscientizar mais a respeito de alguns cuidados que muitas vezes esqueçemos!



"Vou fazer aqui um apelo aos donos de animais de estimação que andam com seus bichinhos no carro, USEM O CINTO DE SEGURANÇA DELES ou carreguem em caixas de transporte,
Estou aqui na Clínica Veterinária em que os veterinários estão fazendo um atendimento. O cachorrinho estava num carro que se acidentou e ele saltou pela janela no momento que o carro rodou na pista após a batida. Esse cachorrinho teve uma lesão medular importante e chegou à clínica com perda dos movimentos das patas traseiras e com depressão respiratória por suspeita de rompimento do diafragma, além de ferimentos na boca.
VAMOS EVITAR DE VER ESSAS CENAS... assim como é importante as pessoas usarem cinto de segurança, também é importante transportar seu Pet com a mesma segurança. Afinal, ao menos pra mim, meus bichinhos são da família!"
Leia Mais ►

Perguntas frequentes!




ALGUMAS PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES
 
Qual a diferença entre educação e adestramento?

 
A principal diferença está no objetivo final. No adestramento temos um cão obediente aos comandos. Na educação temos um cão mantendo a espontaneidade e tendo um comportamento adequado às nossas necessidades. Por exemplo: aguardando sentado a ração sem ficar pulando ou atacando a comida antes desta chegar ao pote, ou ainda não pulando nas visitas quando estas chegam, parando de latir quando for dada a ordem, pois neste caso ele esta nos avisando alguma coisa. Outra diferença é a forma de trabalho, na educação usa-se o PPS ( Paciência. Persistência. Serenidade). Paciência para fazer com que o cão execute o comando ou que seja eliminado o desvio de comportamento e não perder a Serenidade. Persistência insistindo sempre para "tirar" o máximo do cão a cada aula.

 
Por que é importante educar um cão?

 
Quando educamos um cão estamos na verdade ensinando-o a obedecer, fazendo com que ele associe a obediência a uma recompensa. Da mesma forma fazemos com que ele associe a desobediência com algo negativo. Além de estimular o cão a obedecer, a educação também nos ensina como mostrar ao cão quais os comportamentos que gostamos, e que, portanto, queremos manter, e quais nós não aprovamos, e queremos eliminar. Desta forma, quando temos um cão educado temos um cão comportado, agradável.

 
Com que idade devemos começar educar um filhote?

 
Quanto mais cedo começarmos a educar um filhote, mais fácil será o seu aprendizado. Portanto, a melhor época para começar a educação, é quando o filhote já tiver tomado todas as vacinas e tiver sido liberado para sair na rua. 
Se o proprietário quiser começar a educação antes disso, a educação deve ser feita dentro de casa, pois o filhote não estará devidamente imunizado para sair às ruas, podendo pegar várias doenças perigosas.

 
Existe uma idade limite para um cão aprender?

 
Da mesma forma que um humano, um cão também passa por fases de desenvolvimento e amadurecimento até tornar-se adulto. O ideal é que se comece uma educação antes da adolescência dos cães, que nas raças pequenas e médias começa aos 12 meses, e nas raças maiores começa dos 14 aos 18 meses. Quanto maior a raça, mais tarde ele se tornará adulto. 
Quanto mais maduro o filhote, menos suscetível ele estará em aceitar a liderança do proprietário, pois já terá desenvolvido uma série de vícios de comportamento, e principalmente, uma forma de relacionamento com seu dono. Justamente esses vícios são os mais difíceis de corrigir, pois são vícios tanto do cão como do dono. Portanto, quanto mais velho for o cão quando começamos uma educação, maior deve ser a intensidade e a freqüência do treinamento, porque neste caso temos que “correr contra o tempo”.

 
O cão educado obedecerá qualquer pessoa, inclusive um estranho?

 
O cão educado só obedece a um membro que ele aceite como sendo seu líder. Ele obedece ao educador por este ter desenvolvido previamente com o cão uma relação de liderança e confiança. 
Mesmo se uma pessoa conhecida der um comando, o cão pode não obedecer por não considerar tal pessoa como seu líder, e por conseqüência, não ser merecedora de obediência. 
A obediência deste cão está ligada a um sentido de lealdade, e a um reflexo condicionado.

 
Meu cão vai perder a espontaneidade sendo educado?

 
Não! O cão educado não é um robô programado. É simplesmente um cão que sabe entender o que o dono quer dele. Isto porque ele foi treinado a saber o que significava cada palavra, e foi recompensado quando soube o que fazer ao receber um comando. Sabe também que tipo de comportamento seu dono gosta, ou não, dele. Tudo isso foi desenvolvido durante a educação. 
O cão educado é igual a qualquer outro cão: gosta de brincar, de correr a trás de uma bolinha, de fazer carinho no dono... Enfim, igual a qualquer outro.

 
Quanto tempo leva a educação?

 
Cada cão tem um tempo diferente de aprendizado, assim como cada dono também. Como se pode ver, não é fácil se estabelecer um tempo fixo para que este processo se desenvolva. Vamos dizer que no mínimo 4 meses.

 
É preciso usar força bruta para educarmos um cão?

 
Há algumas décadas atrás se acreditava que a melhor forma de se educar um cão era através do tranco, do medo. Hoje se sabe que trabalhar com estímulos positivos, isto é, recompensando o cão sempre que ele acerta, temos resultados bem melhores, pois incentivamos o cão a trabalhar como se tudo fosse uma grande brincadeira.

 
Qual o objetivo principal da educação?

 
Uma educação bem feita fará com que o cão e seu proprietário tenham a melhor relação possível. 
Como se faz isso? Fazendo com que eles “falem a mesma língua”. Para isso precisarmos ensinar o cão a obedecer comandos. Da mesma forma precisamos ensinar o proprietário como seu cão entende o mundo, como ser líder de seu cão, como dar comandos, e como recompensá-lo.

 
Todo cão tem que ser educado?

 
Um cão não nasce sabendo como se comportar. Cabe a nós educá-lo mostrando o que ele deve (ou não) fazer; como ele deve (ou não) se comportar. 
É aí que entra o educador: ajudando a educar o cão. 
É comum o pensamento de que educação é só para cães grandes, e que os de raças pequenas ou médias estariam isentos deste aprendizado, por não serem considerados perigosos. No entanto sabemos que a educação não é feita unicamente para controlar um cão feroz. A educação é feita para um cão nos mais variados aspectos, que pode ser, ensiná-lo a não pular nas visitas, ou mesmo ensinando-o a não ir para a rua só porque o portão está aberto.

 
Como escolher um educador?

 
Ao conversar com o “candidato” a educador do seu cão, pergunte sobre que tipo de métodos ele usa para ensinar o cão. Dê sempre preferência aos educadores que trabalhem com reforço positivo. Mesmo esses precisam de uma grande atenção: muitos educadores (mesmo que trabalhando com reforço positivo) trabalham dando trancos no cão para que ele aprenda. É comum que eles dêem um tranco no enforcador para cima, para fazer o cão sentar. Assim que o cão se senta, o educador pára de puxar a guia. Ou seja: o cão aprende que enquanto ele não se sentar, vai sentir dor. O cão atende ao comando com medo da dor. Por mais que este educador dê petiscos para esse cão, ainda estamos trabalhando com reforço negativo, pois o que gera a obediência é o medo da dor. Este tipo de educador é muito comum. E o que é mais complicado disso tudo, é que ele diz que trabalha com reforço positivo porque ele realmente acredita nisso. Ele não é um enganador, é só uma pessoa usando métodos muito ultrapassados. 
O ideal é que você possa ver o educador trabalhando para ver como ele trabalha. Só assim você poderá avaliar como ele irá tratar o seu cão.

 
O que é importante exigir do educador?

 
Faz parte do trabalho de qualquer educador fazer com que você saiba ser líder de seu cão. Fazer aulas junto com ele, poderá ajudar bastante neste aprendizado. Outra coisa importante é que ele faça a socialização de seu cão com outros cães e pessoas estranhas. É importante ter um cão que fique seguro frente a outros cães e a pessoas desconhecidas. 
Peça ao seu educador que ele te dê notícias constantes sobre o progresso, ou não, de seu cão durante a educação; do comportamento dele; enfim, que ele preste contas sobre o andamento do processo de educação de seu filhote.
Leia Mais ►

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Existe algum problema do cão dormir na mesma cama que o dono?


Hoje em dia, as pessoas para mimarem os cães ao máximo, até acabam por dormir na mesma cama pensando que não existe problema nenhum. Mas será que é mesmo assim?
Especialistas no assunto discordam sobre este assunto. Alguns pensam que é aceitável desde que os cães façam parte da família. Por outro lado, outros especialistas dizem que colocar o cão na mesma cama que o dono, dá ao animal uma ideia de que ele está ao mesmo nível do seu criador (no sentido figurado), bem como a torna-lo mais propenso a desafiar a autoridade do próprio dono quando este o quiser demover de algo.
Se o relacionamento com o cão é saudável – ou seja, ele é tratado com amor, carinho, e respeita todas as regras e limites que o dono define – então dormir na cama do dono não fará mal nenhum.

No entanto, existem duas regras muito importantes para que o seu cão não durma consigo na mesma cama:

1. Se o seu cão dorme consigo, futuramente irá ser um animal que sofrerá da separação. Basta sair de casa para ele ficar logo triste e em baixo. O cão necessita sentir-se confortável na casota ou na própria cama. Se o dono deixa o cão dormir na mesma cama, não está a ajudar na mentalidade do animal e mais tarde poderá vir a sofrer de algum distúrbio.

2. Quando um cão se habitua a dormir na mesma cama que o dono poderá começar a ser violento e agressivo sempre que você o tenta tirar de lá. Nunca lhe aconteceu, o cão começar a rosnar, tentar morder ou outro tipo de agressividade sempre que o tenta tirar da cama? Isso é sinal que o animal já está a tentar tomar o controlo da situação não deixando o dono fazer nada. Se o ponto 2 é o que se passa em sua casa, então o seu cão não é bom para dormir consigo na mesma cama.

A menos que algumas coisas descritas acima se aplica a si, então vá em frente e convide mais vezes o seu cão para dormir consigo. Os cães não são peluches, mas são óptimos para aquecer a cama nas noites mais frias do inverno!!
Leia Mais ►

Existem raças Perigosas?

 

Não existem raças perigosas. Existem cães que pelo seu comportamento podem representar um perigo para a sociedade (cães e / ou pessoas). O comportamento agressivo de qualquer cão pode ser fruto de muitos factores, sendo que a sua raça não é definitivamente um deles. Pessoas que querem treinar cães a serem agressivos são muito bem sucedidas, e quanto maior e mais poderoso o cão, maior o dano que pode causar. É por isso que as pessoas mal intencionadas escolhem cães de porte grande e com imponência física.
Se uma pessoa quer tornar o cão agressivo pode fazê-lo independentemente da sua raça, por isso a lei não evita que pessoas com más intenções adquiram outras raças (e existem muitas de porte grande e imponentes) e continuem a promover comportamentos agressivos nessas.
Se a lei não muda a perspectiva e o que deve legislar, a lista de raças simplesmente vai continuar a aumentar. A responsabilidade da educação, do treino e do comportamento do cão é do ser humano. E em certos casos a lei responsabiliza somente um grupo de cães sem olhar às causas dessa agressão, sem punir os donos (permitindo que repitam os mesmos erros com outro cão) e sem ter em conta a individualidade de cada animal.

Diferentes Listas de cães perigosos!!

Uma prova concludente de que raça não é sinónimo de agressão jaz no simples facto de cada país ter um tipo diferente de raças que considera potencialmente perigosas.
Em Inglaterra, a raça Stattfordshire Bull Terrier não está contemplada na lei dos cães potencialmente perigosos. É um cão como qualquer outro. Curiosamente, se o trouxesse para Portugal, ao atravessar a fronteira, automaticamente este tornar-se-ia potencialmente perigoso.
Isto só acontece porque não existe nenhum fundamento factual na existência destas leis e destas listas. As raças «agraciadas» pela lei dos potencialmente perigosos são na realidade as raças mais maltratadas, abusadas e negligenciadas, são as raças vítimas da ignorância, das más intenções, da violência e, acima de tudo, da ignorância humana.
Não existe nenhuma prova científica factual que conclua que uma determinada raça é mais perigosa do que qualquer outra. A lei é que simplesmente é inadequada e extremamente injusta, não cumprindo nenhum dos objectivos a que se propõem.
Leia Mais ►

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O mais novo integrante da família: Blue


Blue é um cãozinho da raça mastim napolitano, falaremos melhor sobre a raça, logo a baixo!!!


PERSONALIDADE: De boa índole, especialmente com os donos, a quem é extremamente leal, o Mastim Napolitano é um cão que sempre foi utilizado para a guarda, função na qual se consagrou por exercê-la de maneira bastante equilibrada.

Seu aspecto físico contribui bastante para este sucesso. Sua cabeça, considerada a maior entre todas as raças caninas, tem um aspecto muito particular e no conjunto, seu crânio extremamente largo e achatado, focinho muito grosso e curto, formam a aparência de "gigante feroz" de expressão carrancuda que caracteriza o estereótipo da raça.

Não costuma latir desnecessariamente, mas se o faz, o efeito é realmente atemorizante e na mesma lógica, não é um cão que apenas ‘ameace’ um ataque.

A boa convivência com os Mastins deve ser construída pelos donos desde cedo, com aulas de socialização e obediência. Segundo criadores, o Mastim não deve receber adestramento para ataque, uma vez que instinto natural já o qualifica para a função.

Segundo o padrão da raça, o Mastim deve ser um cão dócil, realmente apegado ao dono e à sua família. Apesar de ser considerado muito paciente com as brincadeiras infantis, em razão de seu porte físico, é sempre importante que o contato seja supervisionado. É um cão que apesar de seu tamanho avantajado, é extremamente afável com os que conhece e para seu bom desenvolvimento emocional, necessita de contato com as pessoas.

Muito forte e robusto, é um cão que resiste bem ao esforço físico, sendo utilizado em algumas regiões da Itália como cão boiadeiro.

Até em razão de seu porte físico (o tamanho máximo permitido pelo padrão é de 77cm na cernelha – junção do pescoço com o tronco do cão), o Mastim não é um cão muito agitado ou ativo, mas apesar disso, é um cão que precisa realmente de espaço. Não costuma galopar, mas em compensação, tem uma forma de ‘trote’ muito característica, especialmente por causa do aspecto pesado que tem quando adulto.



O FILHOTE: A principal característica do Mastim é o crescimento acelerado. Um filhote que nasce com cerca de 500 gramas, aos 2 meses pode pesar cerca de 12 kg e aos 6 meses chega até a 50 quilos. Assim, o principal cuidado com o filhote deve ser com a alimentação, que precisa ser rica em cálcio e vitaminas, procurando assim evitar os problemas advindos da carência desses nutrientes, como a descalcificação, displasia e problemas nas juntas.

A escolha do filhote deve ser pautada pela responsabilidade do criador. É fundamental que o novo dono conheça os pais e ateste seu bom temperamento.

Outros sinais físicos importantes para a escolha do filhote:

Quanto mais curto for o focinho, melhor. Caso seja longo, a pele tende a esticar com o crescimento e ele não terá, quando adulto, as rugas características da raça.

Ainda quanto às rugas... elas se apresentam de 4 jeitos diferentes no filhote: há os que nascem com quase nenhuma (o que indica que não desenvolverá quando adulto); os que nascem com elas, mas depois as perde para sempre – o que acontece especialmente com os exemplares com focinho mais longo; os que nasces com rugas, as perde e mais tarde, entre 7 meses e um ano, fica enrugado de novo. Por último, o tipo considerado ideal, é o que nasce enrugado e assim permanece. Para saber a qual tipo pertence o futuro filhote, só mesmo vendo os pais.

Outro cuidado importante na escolha do filhote diz respeito à sua pigmentação. É fundamental que o nariz seja escuro, caso contrário é sinal de despigmentação e o padrão desqualifica. Os olhos podem ser azuis até os seis meses, mas depois devem escurecer, acompanhando a cor da pelagem.

O Mastim só atinge seu auge físico aos 3 anos de idade, quando pode chegar a pesar até 85 quilos.


PROBLEMAS COMUNS DA RAÇA:  Os principais (e mais graves) problemas do Mastim Napolitano são devidos à sua própria estrutura e constituição física.

Displasia coxo-femural – má-formação do encaixe do fêmur com a bacia. Pode ser tanto de origem genética ou como adquirida em razão da exposição do cão a pisos lisos. Não tem cura. Por isso, a escolha do filhote junto a um bom criador é fundamental, assim como a alimentação do filhote com rações de primeira qualidade e acompanhamento do veterinário quanto à adição de suplementos de cálcio e vitaminas.
Obesidade – o Mastim é considerado um ‘guloso por natureza’ e tem tendência a apresentar problemas de excesso de peso que pode comprometer a estrutura óssea. Para evitar esse problema, além de não dar comida ‘demais’, é importante exercitá-los sempre, com caminhadas diárias.

Torção gástrica – pode-se evitar esse problema dividindo a porção total de ração, evitando dar toda a comida de uma única vez.

Dermatite – O Mastim, especialmente o tipo mais enrugado pode apresentar problemas de acúmulo de sujeira e umidade na pele. Para evitar esse problema, é importante secar bem o cão após o banho ou exposição à chuva.




Leia Mais ►

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como os cães sentem o descarte.


As pessoas podem decidir o que fazer de suas vidas. Infelizmente os cães não podem.


O que pode um cão fazer quando não serve mais?

Em primeiro lugar, quando uma pessoa decide ter um cão, deve pensar muito bem, pois ele, supostamente, irá conviver com ela em torno de 10 a 12 anos. Claro que devemos pensar que essa união será até que a morte nos separe, mas não a eutanásia.



A Dor de Consciência

O primeiro passo é a doação! As pessoas tentam doar para quem certamente irá cuidar muito bem do seu "amado" cãozinho.

Fariam isso com seu próprio filho?

Algumas dessas pessoas, porque não dizer, a maioria, quer se desfazer do seu cão, e com razão, porque já teve problemas com ele. Ou ele mordeu alguém, ou os vizinhos estão reclamando, ou foi proibido na convenção de condomínio ou, simplesmente, o cachorro foi comprado para presente no aniversário do filho e o filho encheu o saco e não quer mais o brinquedo.

Traduzindo em bom português, em virtude de sua dor de consciência, a pessoa quer transferir o "problema" para outra pessoa. A outra pessoa vai aceitar e vai ter os mesmos problemas. Rapidinho esse cão será doado novamente.

Cada vez que um cão troca de dono, torna-se mais inseguro e, conseqüentemente, mais agressivo.

O fim dele, com certeza, será o sacrifício, termo abominável que serve para esconder o verdadeiro sentido do ato: execução sumária! Assassinato!

... e nós, humanos, ainda insistimos em classificar certos animais de "Assassinos".



O Humano Teme, o Humano Mata!

Sempre foi assim.

Olha quanto tempo a humanidade levou para entender as baleias. Quantas baleias foram assassinadas até quase a extinção!

Chamaram a orca de baleia assassina. Mas ela só mata para sua própria subsistência, para comer, como nós fazemos com as galinhas, bois, porcos, tartarugas, coelhos etc.

Hoje a famosa baleia assassina é excelente auxiliar terapeuta para crianças autistas, conseguindo curas incríveis jamais alcançadas anteriormente por qualquer psicoterapeuta.

Quando um tubarão ataca um surfista, que está fazendo, no entender dos tubarões, o ritual terminal da morte, "debatendo-se" na superfície da água como o fazem os peixes moribundos, sai em todos os jornais do mundo.

Mas... os tubarões só dão a primeira mordida, a carne humana é muito ruim. Esta é a razão de tantos sobreviventes a ataque de tubarões. Para cada surfista atacado, o humano assassina perto de quinhentos mil tubarões, só para usar sua cartilagem e vender, como remédio, porque dá lucro.

Nós tememos,... nós matamos.

- É cobra? Mata por via das dúvidas, não interessa se é venenosa ou não.

Mesmo as cobras venenosas, só atacam para se defender ou para defender seu rango. O "veneno" das cobras é igual ao nosso suco digestivo, só que, como elas engolem a caça inteira, injetando esse suco para matar e não engolir o bichinho vivo. Não tem, absolutamente, o sentido de ataque como mostram os filmes de aventura.

Nós, humanos e civilizados, montamos um abatedouro de gado, chegamos ao cúmulo de batizá-lo de "Abatedouro Santa Izabel" e assassinamos os bois na base da porrada. Nós matamos para vender e lucrar com a morte.

Nós, humanos e civilizados temos esportes como a caçada e o tiro ao pombo, só para conferir nossa pontaria e passar horas agradáveis tomando uma cervejinha e assassinando animais.



Antes de Comprar um Cão

Um cão é um ser vivo e merece o nosso respeito! Nós humanos já passamos pela fase de escravizar a mulher, depois de escravizar os inimigos e os delinqüentes. Mais tarde fomos capazes até de comercializar escravos humanos porque não acreditávamos que o negro possuísse alma.

Ainda hoje, usamos o trabalho escravo de animais como o boi de tração, o cavalo de charretes e o cão de trenó.

Testamos medicamentos em animais para "evitar" testá-los em seres humanos.

Hoje, começo do novo milênio, século 21 estamos buscando no espaço sideral outros seres vivos. Queremos saber se estamos sozinhos no universo. Anunciamos como a descoberta do século o achado de microorganismos fósseis em Marte.

Porque será que o ser humano se acha mais importante que seus companheiros de vida aqui na terra? Porque relutamos em aceitar que todas as formas de vida na terra são interdependentes. Porque classificamos os "outros" animais em úteis, inúteis e nocivos (para nós, naturalmente)?

Porque procuramos vida em outro planeta quando ainda não conseguimos compreender direito a vida daqui? Porque sujamos e depredamos o nosso planeta e, ao mesmo tempo, desejamos colonizar o sistema solar e transformar Marte num planeta semelhante à Terra?



Temos que evoluir daí.

Ainda hoje temos coragem para tirar a liberdade de um passarinho, que não cometeu crime algum, só pelo prazer de ouvi-lo cantar todos os dias ou até mesmo para decorar sua varanda.

Porque justificamos que animais nascidos em cativeiro não sobreviveriam caso fossem libertados? Por acaso alguém já viu um passarinho morto depois de libertado? Então porque insistimos em acasalá-los proliferando animais cativos cuja capacidade de voar é o nosso próprio símbolo de liberdade absoluta?

Ainda bem que não acreditamos em reencarnação sob outra forma animal!

É muito comum multinacionais oferecerem filhotes em sorteio, como prêmio, para conseguirem um número maior de consumidores. Muito comum, também, é oferecerem às crianças um filhote como presente de aniversário, no meio de outros brinquedos.

O cão-objeto está em alta, às vezes substituindo bonecas.

As crianças os levam no colo, colocam-nos para dormir em caminha de boneca, sem se dar conta que este comportamento não é etologicamente normal entre os animais.

A grande vantagem dos cães-objeto é que, na realidade, funcionam como excelentes psicoterapeutas. Aos poucos as crianças estão compreendendo os animais, de uma forma geral. Não só os cães.

Os adultos ainda precisam dez anos de psicanálise para viver o aqui e agora. O instinto e a incapacidade de compreender o lapso de tempo levam crianças e animais a só conseguirem viver dessa maneira.

A relação das crianças com os animais é muito mais próxima do instinto e muito menos do intelecto.

Seria muito, pedir para tentarmos nos imaginar numa situação inversa?

São as crianças de hoje que vão ensinar aos educadores adultos como deverá ser o relacionamento entre homens e animais no próximo milênio.


Leia Mais ►

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Linguagem Canina


como os cães se comunicam. 

 
Até, relativamente, bem pouco tempo, a linguagem foi uma das características consideradas como exclusivamente humana.

Entretanto, as pessoas que gostam e convivem com animais sempre almejaram um dia compreender as suas linguagens.

Em Miami, Flórida, nos EUA, nas piscinas de treinamento de golfinhos os treinadores têm até um estúdio para análise dos sons emitidos por esses mamíferos aquáticos para ensaiar uma comunicação mais direta. Até em filmes de ficção já apresentaram um equipamento que traduzia as linguagens nossa para a deles e vice versa.

A melhor maneira de entender a linguagem dos animais é comparando-a com a evolução da linguagem humana.

Nas crianças, a habilidade lingüística se esboça no momento em que elas arquivam algumas palavras e gestos e já começam ensaiar a comunicação de seus desejos e emoções.

Psicólogos, que estudam o assunto, utilizaram alguns testes idealizados por Mc Arthur, para avaliar o QI dos chimpanzés Washoe, dos Gardner, e Sarah, de Premack. Nessa pesquisa, concluíram que o QI de um chimpanzé pode ser comparado com o de uma criança de dois anos e meio.

Esses primatas conseguiram compreender a utilização de uma ferramenta para recolher alimento. Conseguiram também, diferençar formas geométricas pelo nome.

Num estudo com um papagaio, uma cientista americana, conseguiu que ele reconhecesse uma chave, brinquedo, cubo, lápis e outros objetos pelos seus nomes... e os repetisse, cada vez que lhe apresentassem esses objetos. Com a evolução, ela conseguiu que o papagaio aprendesse a reconhecer e nominar cores, contar e verbalizar o valor dos resultados.

Um cão adulto consegue alcançar o nível intelectual e lingüístico de uma criança de dois anos, dada a sua capacidade de aprender mais de 120 comandos de adestramento diferentes, sendo incapaz de verbalizar, apenas, por razões anatômicas.
Leia Mais ►